quarta-feira, 16 de julho de 2014

O PASSUARÉ







Quase extinto nas atuais matas nativas paulistanas, o passuaré (Sclerolobium denudatum) já foi comum onde hoje está o asfalto. É uma das árvores mais altas e belas de nossa floresta, de tronco imponente coberto de cipós e imbés, e facilmente reconhecido de longe.

Nesse verão, um dos grandes exemplares nativos caiu no Jardim Botânico de São Paulo (foto acima - outubro 2009). Outros que conhecia há muito tempo, dois, remanescentes das antigas matas do Rio Pinheiros na Granja Julieta também não existem mais. Um deu lugar a um condomínio “neoclássico” horizontal ao estilo de “Paris” e o outro dentro de uma grande casa, muito velho e alto, caiu. Isso na década de 1990.



Devem ser resgatados e valorizados na metrópole para a arborização urbana, como árvore nativa da cidade, longeva, com copa ampla, boa sombra e serviços ambientais. Para conhecê-lo recomendo o Parque Alfredo Volpi, no Morumbi, que guarda ainda grandes exemplares.

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